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Quem é a Rosita... - Parte 1

Eu quero começar esse Blog falando sobre mim...


Eu sou Rosa María, mais conhecida como Rosita. Eu tenho 31 anos, me formei como nutricionista dietista pela Universidade Javeriana, em Bogotá Colômbia, em 2015. E antes mesmo de formada, eu já comecei a trabalhar na minha área de atuação. Durante esses mais de 7 anos de prática profissional, paralelamente ao trabalho que eu desenvolvi em restaurantes (colaborando com grandes chefs para melhorar o valor nutricional dos pratos), em entidades públicas e privadas (criando e desenvolvendo espaços de educação alimentar e nutricional) e outros mais, eu tenho me dedicado a ouvir milhares de pessoas que chegam à consulta de nutrição cansadas de dietas, com preconceitos alimentares, com diagnósticos ou situações de saúde que requerem intervenções que vão além da prescrição de medicamentos ou dietas de papel. E toda essa situação tem me levado a me preparar cada vez mais. Por isso eu sempre me mantenho atualizada com cursos virtuais e presenciais sobre o que há de mais moderno no manejo nutricional de diversas patologias. Eu também fiz um mestrado em Nutrição Esportiva e Treinamento, e tenho me interessado muito em aprender mais sobre o descanso, por isso trabalhei durante muitos anos numa entidade de saúde dedicada exclusivamente à gestão das patologias do sono.



Ao longo desse caminho, eu comecei a pensar no que seria de mim sem estas ferramentas de nutrição, exercício e descanso que eu quero partilhar com vocês aqui no meu blog. Hoje eu vejo que o conhecimento e a prática desse conhecimento realmente me levaram a um caminho saudável que hoje eu realmente desfruto... mas nem tudo sempre foi assim. Vamos voltar alguns anos e eu vou te contar sobre o meu passado.



Eu cresci em uma família muito normal, muito colombiana, onde o café da manhã era servido com comidas típicas e queijo; o almoço era com sopa de entrada, prato principal e suco; e o fim de semana era regado a frango assado com batata salgada e refrigerante.


A época da escola…


Os meus pais cuidavam muito bem das minhas irmãs e de mim (somos 3 irmãs, as 3 Marias), eles preparavam o nosso café da manhã, por exemplo, com um copo de leite com achocolatado (porque no rótulo dizia "Te dá energia") ou um copo de leite com aveia com um sanduíche de presunto e queijo ou uma arepa e geralmente um ovo. Às vezes a lancheira da escola tinha uma caixinha de suco, umas rosquinhas, um bolinho de queijo, um potinho de iogurte e um sanduíche de atum com maionese. Depois, a gente sempre voltava para casa para o almoço colombiano mais clássico de todos: arroz, batata e carne, e algumas vezes comíamos uns legumes ou uma salada e depois tomávamos aquele suco com açúcar. Eu não era muito fã de legumes e saladas, mas também não detestava. A minha mãe nos ensinou a comer verduras desde pequenos. E às vezes a gente beliscava alguma coisa doce à tarde, como uns biscoitos Oreo com leite ou uns biscoitos wafer. Eu me lembro que tinha um móvel lá em casa que era só para as comidas da lancheira da escola, e às vezes a gente pegava alguma coisa de lá escondido. À noite, geralmente nós comíamos alguma coisa que sobrava do almoço. E a gente normalmente saía para comer fora no fim de semana e é claro que não podia faltar aquela sobremesa.



Quando me diagnosticaram com sobrepeso infantil…


Quando eu tinha 12 anos, em uma consulta para um check-up de rotina, o médico me diagnosticou com excesso de peso. Eu nem sei porque eu me surpreendi, se é claro que os hábitos que eu tinha me levaram a isso. Mas isso sempre acontece, então a primeira reação diante dessa notícia foi de surpresa.



A verdade é que eu tinha preguiça de me exercitar. Eu não gostava da aula de educação física de jeito nenhum! Mas era porque eu ficava vermelha e suada, e também eu não tinha aquela estrutura física super "em forma" que me ajudava quando eu tinha que correr, pular e tudo o mais... Eu era péssima nas atividades em grupo, enfim... foi por isso que eu fiquei de recuperação várias vezes em educação física e recuperei fazendo aquele famoso trabalho escrito (kkkkkkkk).


Aquele excesso de peso na infância até começou a fazer parte da minha personalidade, várias tias começaram a me chamar de “gordinha” e bem, afinal era com carinho. O médico sugeriu aos meus pais que eu caminhasse 30 minutos por dia. Então o meu pai (todo bonitinho) me levantava às 5 da manhã para dar uma volta pelo bairro enquanto me perguntava a tabuada de multiplicação.


E foi assim que o tempo foi passando, e eu acho que perdia alguns quilos com a caminhada, mas depois eu recuperava tudo com as lancheiras e a preguiça de manter aquele hábito de caminhar.



O que a Rosita de 15 anos tinha de saudável?


Bem, nessa época da minha vida eu acho que o saudável é que eu amava comer abacate... eu podia comer todos com sal, e eu também amava tomar leite, mas não gostava de fruta nem de verdura. Em geral, eu comia de tudo e em todos os momentos, parecia que eu tinha uma solitária (kkkkkkkkk).


Mas a verdade é que se naquela época me perguntassem se eu tinha algum interesse em me cuidar, me alimentar ou perder aqueles quilinhos a mais, a resposta era NÃO. Eu tinha aprendido a viver como a "gordinha", esse era o meu apelido. E eu também já sabia que tinha que comprar roupas um pouco maiores e que sempre passava na aula de educação física com um trabalho escrito... Essa era a minha realidade e eu não desgostava daquilo.


Essa história continua…



Em outra postagem do blog, eu vou contar o que aconteceu quando eu entrei na universidade e o que eu fiz quando, anos depois, eu fui diagnosticada com Síndrome do Ovário Policístico (SOP).


Eu só te digo que nem tudo sempre foi perfeito e que aos 15 anos nem me passava pela cabeça que eu ia ficar acima do peso e que isso ajudaria muita gente a melhorar o seu estado de saúde.


Olha, nas diferentes fases da vida nós passamos por uma probabilidade maior ou menor de adquirir determinados diagnósticos de saúde, no meu caso foram sobrepeso e SOP. Eu não sei qual é o seu caso, mas o que quero dizer é que adquirir os hábitos de uma boa alimentação, exercícios e descanso serão ferramentas fundamentais para o tratamento e a prevenção de muitas doenças. Hoje eu não tenho mais nenhum dos dois diagnósticos e eu posso te dizer que focar nos três pilares da saúde (alimentação, exercício e descanso) foi fundamental. É muito gratificante saber que hoje, quando eu vou ao médico, é somente para exames gerais e que u não gasto tempo, nem dinheiro com consultas médicas. Eu invisto esse tempo com a minha família e esse dinheiro em uma alimentação saudável.


Eu te convido a ter esse estilo de vida! Me conta aqui como é o começo da sua história e onde você quer chegar.

 
 
 

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